domingo
debaixo de um guarda-chuva.
numa avenida suja.
numa mesa de café.
um café qualquer.
pelo espelho vejo-o, mesmo atrás de mim.
olha-me para dentro.
sorri.
e o terror abraça-me.
visita inoportuna num domingo de chuva.
um domingo qualquer.
sorvo o resto do café doce
e fecho os olhos
no espelho.
continua a chover.
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